quinta-feira, 21 de agosto de 2014

VIZINHOS, COMO LIDAR


Se não quer ou não tem hipóteses de mudar de casa, aprenda pelo menos a lidar com cada um deles: O metálico Ouve música pela noite fora, a «alto e bom som». Em primeiro lugar, certifique-se que não é um acontecimento isolado. Por exemplo, uma festa para inaugurar a casa provavelmente não se repete. Se o barulho é um problema crónico fale directamente com ele. Se não resultar ou preferir manter-se incógnita pode sempre fazer uma chamada anónima para a polícia. O esquisito Fala sozinho e age de um modo estranho. Apesar de achar uma certa graça ao seu vizinho psycho deve tratá-lo com cuidado. Nunca se sabe quando ele vai agir de forma irracional. Ao iniciar uma conversa sobre um problema mantenha-se numa posição neutra. Escolha cuidadosamente as palavras para não parecer agressiva e evite que a sua presença seja encarada como uma ameaça. O prestável Age como se fosse mais íntima do que você deseja. Oferece-lhe bolos caseiros e quer ajudá-la em tudo o que faz. Tente ser amável. Este tipo de vizinhança é geralmente bem intencionada. Diga-lhe que aprecia tudo o que faz por si mas que se sente mal por não poder retribuir da mesma forma. Se não resultar, diga-lhe que agradece a ajuda mas que cabe à sua filha fazê-lo, para começar a assumir responsabilidades. Em último caso há sempre o clássico (mas difícil) «não, obrigada», sem mais explicações. O dono do cão Deixa o cão passear livremente pelo bairro sem se preocupar onde ele vai à «casa-de-banho» e não levando um saco de plástico. Em vez de adoptar uma posição de ataque, mostre-lhe como é desconfortável para si abordar este tema, focando o problema no comportamento do cão e não no do dono. O solidário Está sempre a pedir-lhe que assine uma petição ou que se junte a uma causa. Infelizmente, o único tempo que você tem para salvar o mundo é entre as 21h15 e as 21h30 e, geralmente, aproveita- o para descansar. Colabore apenas se quiser. Caso contrário, diga apenas «gostava de poder ajudar, mas infelizmente não posso. Obrigada.» Se preferir diga-lhe que já se comprometeu com outras causas e que o budget destinado ao voluntariado para este ano, já está destinado.

Médicos removem esqueleto de bebê de dentro de mãe após gravidez de 38 anos


Uma mulher indiana teve o esqueleto de um bebê retirado de dentro de seu corpo após quase 40 anos de gestação. Acredita-se que ela seja a mulher com maior tempo de gravidez ectópica – com interrupção – do mundo. Jyoti Kumar, de Madhya Pradesh, na Índia, ficou grávida aos 24 anos, em 1978. Na época, os médicos alertaram à mulher que o feto tinha poucas chances de sobrevivência, já que crescia fora de seu ventre. Apavorada com a ideia de uma operação, ela fugiu e procurou tratamento para as dores em uma pequena clínica. Meses depois, quando a dor diminuiu, Kumar foi convencida que o problema havia sido resolvido. O caso, porém, voltou à tona 38 anos depois. A mulher, agora com 62 anos de idade, começou a sentir fortes dores no estômago. Ela visitou alguns médicos na cidade de Nagpur, onde uma equipe de cirurgiões resolveu levá-la para uma operação. A cirurgia teve como intuito retirar os ossos de seu filho morto dentro da mulher. Um dos médicos envolvidos no procedimento comentou que eles perceberam que havia um nódulo que suspeitavam ser um câncer. Após uma tomografia computadorizada, foi revelado que tal nódulo era feito de um material duro e calcificado. Jyoti Kumar passou por uma cirurgia para retirada dos ossos de seu bebê após gravidez que durou 38 anos. Apenas depois da ressonância magnética foi constatado que a massa na verdade era o esqueleto de uma criança. A equipe médica procurou casos semelhantes, e descobriu que uma belga havia conservado os restos de uma gravidez ectópica há 18 anos. O período era o mais longo que conseguiram encontrar em registros de medicina.