quarta-feira, 26 de abril de 2017

ZÉ BÉTTIO


Histórico radialista está aposentado do rádio desde dezembro de 2009, quando passou pelo Rádio Record AM (1.000 kHz - São Paulo/SP). Atualmente vive entre a cidade de São Paulo e o interior paulista (região de Promissão), onde possui propriedades. Zé Béttio também prepara, já há algum tempo, um livro contando a história de sua vida. Nasceu na cidade de Promissão, interior paulista, no dia 11 de janeiro de 1926. Ainda adolescente, formou com Antonio Moraes e Afonso, o trio "Sertanejos Alegres", que durou pouco tempo, mas percorreu o interior de São Paulo e Paraná tocando em bailes de fazenda. Amigos do interior o levaram para tocar sanfona num programa de calouros na Rádio Tupi, em São Paulo. Em seguida formou "Zé Béttio e seu Conjunto", indo tocar na Rádio Cometa. Gravou seu primeiro disco em 1958, pela gravadora Chantecler. A carreira de radialista iniciou na Rádio Difusora de Guarulhos (na Grande SP). Zé Béttio falava as propagandas agradando de imediato quem ouvia. Depois foi para Rádio Cometa, apresentando um programa próprio, improvisando os textos dos anúnciantes com bom humor, voz anasalada e um sotaque ítalo-caipira. No dia 2 de dezembro de 1972, Zé Béttio estreou na Rádio Record de São Paulo, onde em 2 anos levou a emissora do 14 para o "primeiro lugar" de audiência. Essa liderança foi mantida durante muitos anos, atingindo um universo de cerca de 3 milhões de ouvintes, segundo boletins da própria emissora. Em 1984, transferiu-se para a Rádio Capital, fazendo dois programas. Um das 5h00 às 7h00 da manhã e outro das 17h00 às 19h00 horas. Chegou a possuir o maior salário do Rádio, renovando seu contrato no final dos anos 80, por cerca de 2 milhões e 500 mil cruzados novos, 100 vezes o salário do Presidente da República na época. Na Rádio Record, lançou muitas duplas e cantores sertanejos, entre eles a dupla "Milionário e José Rico". Passou rapidamente também pela Rádio Gazeta AM (890 kHz - São Paulo/SP) até que em 2009, se aposentou de vez, após retornar à Rádio Record de São Paulo.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Principais alterações na cor da urina


1. Urina amarelo escuro A urina amarelo escuro é uma das alterações mais comuns da urina e, normalmente, é sinal de desidratação, devido à baixa ingestão de água. No entanto, quando a urina escura se mantém por muito tempo, pode ser sinal de problemas hepáticos que provocam o acúmulo de bilirrubina. O que fazer: nestes casos é recomendado aumentar a ingestão diária de água e, caso se mantenha por mais de 3 dias, é importante consultar um clínico geral. 2. Urina laranja A urina laranja pode surgir devido à ingestão exagerada de alimentos ricos em betacaroteno, como cenoura, mamão ou abóbora, ou de medicamentos como Fenazopiridina ou Rifampicina. Além disso, a cor laranja também pode acontecer no caso de doenças no fígado e dos ductos biliares. O que fazer: deve-se evitar ingerir alimentos ricos em betacaroteno em excesso. No entanto, caso a alteração se mantenha ou se esteja a fazer tratamento com os remédios indicados acima, é aconselhado consultar o clínico geral para iniciar o tratamento adequado. Veja quais os alimentos a evitar: Alimentos ricos em betacaroteno. 3. Urina vermelha ou rosa A urina vermelha ou rosa normalmente é provocada pela presença de sangue na urina e, por isso, pode ser sinal de infecção urinária, pedra nos rins ou problemas renais, podendo também ser acompanhada de outros sintomas como dor ao urinar ou febre. Porém, a cor vermelha também pode ser causada pelo consumo de alimentos avermelhados como beterraba ou produtos com corante vermelho. Saiba mais sobre este tipo de urina: Urina com sangue. O que fazer: caso se tenha ingerido alimentos avermelhados deve-se evitar comer esses alimentos, nos outros casos é recomendado consultar um clínico geral para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado. 4. Urina roxa A urina roxa é uma alteração que surge apenas em alguns pacientes com sonda vesical devido à transformação de alguns pigmentos pelas bactérias que se encontram no tubo da sonda. O que fazer: nestes casos é recomendado consultar o clínico geral ou um urologista porque pode ser necessário iniciar o tratamento com antibióticos. 5. Urina azul A urina azul geralmente é causada pelos corantes azuis ou pelo uso de contraste azul de metileno muito utilizado em exames de tomografia computadorizada, cirurgias ao fígado, como CPRE ou remédios como Sepurin, por exemplo. O que fazer: é uma alteração normal da urina que, geralmente, desaparece cerca até 24 horas após o uso do contraste. 6. Urina verde A urina verde não é uma situação grave, sendo principalmente causada pela ingestão de alimentos, corantes artificiais, medicamentos, como Amitriptilina ou Rinsapina, ou pelo uso de contraste em alguns exames de diagnóstico. Veja outras causas em: Urina verde. O que fazer: eliminar da alimentação alimentos muito verdes ou produtos que possam conter corantes alimentares. Porém, caso o problema se mantenha por mais de 2 dias é aconselhado ir ao clínico geral para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado. 7. Urina marrom A urina marrom geralmente é sinal de desidratação severa, no entanto, também pode indicar problemas no fígado, como hepatite ou cirrose, por exemplo. Além disso, alguns medicamentos como Metildopa ou Argirol podem escurecer a urina. O que fazer: nestes casos é recomendado aumentar a ingestão de água e, caso a alteração se mantenha, consultar um urologista ou clínico geral para identificar a causa do problema e iniciar o tratamento adequado. 8. Urina esbranquiçada A urina esbranquiçada, também conhecida como albinúria, pode ser provocada pela presença de infecção urinária severa, normalmente acompanhada de queimação ao urinar e febre. Além disso, a urina esbranquiçada também pode ser causada por uma fístula linfática que surge especialmente em casos de neoplasia ou traumatismo abdominal. O que fazer: é aconselhado consultar um clínico geral para fazer uma exame de urina e identificar o problema para iniciar o tratamento adequado. www.tuasaude.com

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Gil Gomes


Cândido Gil Gomes Jr. (Sorocaba, 30 de junho de 1940), mais conhecido como Gil Gomes, é um jornalista e advogado bem como repórter policial do rádio e televisão brasileiro bastante popular graças a seus estilos personalíssimos de voz, de gestos e de se vestir. Gil Gomes ficou afastado da televisão entre 2005 e 2016, quando estreou como apresentador no programa Bom dia! Boa noite! na TV Ultrafarma Paulistano nascido e criado no Jabaquara, Gil vendia balas e santinhos na porta de uma igreja, onde mais tarde foi aceito como congregado mariano. Sofria de gagueira e para superá-la tentava imitar os locutores esportivos que ouvia pelo rádio. O método funcionou graças, segundo afirma, a sua força de vontade. Foi então convidado a ser locutor nas quermesses da igreja e descobriu que a comunicação era sua vocação. Abandonou assim a ideia de ser médico, como desejava seu pai. Numa dessas quermesses recebeu aos 18 anos o convite para seu primeiro emprego na Rádio Progresso, como locutor esportivo. Na mesma função, passou por vários rádios paulistanas e do interior até chegar à Rádio Marconi. Quando a rádio parou de fazer coberturas esportivas, Gil passou a integrar o departamento de jornalismo da emissora cuja chefia assumiu no fim dos anos 60. Na mesma rádio trabalhava Ana Vitória Vieira Monteiro (dramaturga, poetisa e escritora), com quem Gomes casou e teve três filhos, de um casamento que durou 14 anos, antes da separação: Guilherme Gil Gomes, Daniel e Vilma. Guilherme Gil Gomes o primeiro trabalhou com o pai até sua morte prematura, de hepatite C. O segundo filho o empreendedor de sucesso Daniel Gil Gomes ocupa o posto deixado vago pelo irmão, é casado e pai de três filhas. A terceira filha Vilma Gil Gomes é advogada, casada e mãe de um filho. Gil Gomes tem orgulho de ser amigo de sua ex-mulher, com a qual desenvolveram uma relação de respeito e amizade. Gil Gomes foi casado pela segunda vez com Eliana, com quem teve duas filhas: Flavia e Nataly. Um incidente ocorrido em 1968 fez nascer casualmente o repórter policial Gil Gomes. Gil realizava entrevistas pelo telefone com políticos, quando tomou conhecimento que um caso de agressão sexual estava ocorrendo no edifício onde a rádio estava instalada. Num impulso, resolveu fazer a cobertura do caso ao vivo. Desceu as escadas do prédio com o microfone na mão, fazendo locução e entrevistando os envolvidos e as testemunhas. A Rádio Marconi obteve uma audiência recorde com essa cobertura e Gil concluiu que um programa policial ao vivo era o caminho a seguir. Mas foi um caminho difícil, o regime militar não tolerava críticas ao trabalho da polícia. Para agravar a situação, a Rádio Marconi já era visada pelas autoridades por adotar, em seu noticiário, uma linha de oposição ao governo. Várias vezes – mais de trinta, conforme afirma o próprio Gil –, Gil e sua equipe foram presos e a rádio retirada do ar. De todas as prisões, conseguiu se livrar sem maiores consequências por conta de sua amizade com policiais. Quando a programação da rádio começou a sofrer censura prévia, Gomes narrava no ar historinhas infantis e receitas culinárias em substituição ao noticiário censurado. Mas não só as autoridades o hostilizavam. Ao colaborar, com sua equipe, na elucidação de crimes, passou também a sofrer ameaças de morte de bandidos. Concorria com o primeiro repórter policial da rádio Bandeirantes, José Gil Avilé, o Beija-Flor. Gil veio a apresentar um programa também na Rádio Tupi. Para se diferenciar do jornalismo sisudo e bem comportado da Rede Globo, em 1991 o SBT idealizou o jornal diário Aqui Agora como um jornal popular no formato e na linguagem. Entre os convidados para integrar a equipe de locutores e repórteres do jornal estavam Gil aparecendo ao lado de Sônia Abrão, Celso Russomanno, Jacinto Figueira Júnior (o homem do sapato branco) e Wagner Montes, entre tantos outros. Como o Aqui Agora dava ênfase a reportagens sobre acidentes graves e crimes de toda sorte, Gil teve um papel destacado: foi onde ele aprimorou o visual, a voz e o gestual que caíram no gosto do grande público e serviram de inspiração para os imitadores dos programas de humor. Vestido invariavelmente com uma camisa de cores berrantes, como se tivesse sido comprada numa banca de camelô de um bairro popular, a mão direita empunhando o microfone e a esquerda gesticulando em horizontal como se alisasse o pelo de um cão, Gil narrava os fatos diretamente na cena do crime com sua voz arrastada e grave, que cresce em volume nos momentos mais dramáticos. Usa frases curtas, que às vezes nem chega a completar. Nas entrevistas, não adota uma posição neutra: se emociona diante das vítimas e explode de indignação diante dos criminosos. O Aqui Agora fez tanto sucesso que passou mais tarde a ter duas edições diárias. Mas com o aparecimento de concorrentes, foi perdendo audiência e saiu do ar em 1997. Em 1998, Gil foi contratado pela TV Gazeta para ser repórter do Mulheres. A Escolinha do Barulho foi ao ar pela Rede Record em 1999 quando a Rede Globo deixou de apresentar a Escolinha do Professor Raimundo e dispensou diversos atores cômicos do elenco, os quais a Record resolveu contratar para fazer um programa semelhante. Como inovação, em vez de um único professor, a Escolinha da Record teve quatro professores fixos: Dedé Santana, Miele, Bemvindo Sequeira e Gil Gomes. Em 2005, Gil afastou-se da família e dos amigos bem como TV e do rádio. Os quase 50 anos de carreira foram aparentemente encerrados pelo mal de Parkinson. No dia 23 de março de 2014, Gil veio a ser recebido pelo apresentador e jornalista Geraldo Luís no programa Domingo Show da Record ao qual concedeu uma célebre entrevista que relembrou a sua trajetória[3]. Em dezembro de 2016, Gil Gomes veio a retornar novamente a TV, contratado pela TV Ultrafarma para desenvolver um trabalho de reportagens e comentários de notícias.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A Morte de Tancredo Neves


Lendo a entrevista de um suíço, que em breve postarei no blog, fiquei pensando a cerca da morte que foi revelada por ele, morte essa de um presidente de país de terceiro mundo na década de 80, não sei porque , mas imediatamente me veio a cabeça a morte de Tancredo Neves onde eu sempre ouvi meu pai falar que ele foi de fato, assassinado. Bom, investiguei um pouco sobre a morte desse nosso Presidente e, achei alguns poucos artigos decidi postá-los aqui . Seguem os artigos : O ASSASSINATO DE TANCREDO NEVES O primeiro presidente civil eleito depois do período de regime militar no Brasil, Tancredo Neves, foi considerado clinicamente morto no dia 12 de abril de 1985. Seu corpo foi mantido por aparelhos e com ajuda de drogas até o dia 21 do mesmo mês (data histórica, que lembra a morte de Tiradentes), quando o óbito foi anunciado oficialmente às 22h23. " Após 38 dias de agonia, e sete cirurgias, o primeiro presidente civil eleito desde o Golpe Militar, morre." Assume o vice da chapa, José Sarney, do PFL, partido fundado por dissidentes do PDS. Com ele, o poder permanecia nas mãos dos que apoiavam o regime militar. Muitos acreditam que sua morte tenha sido um plano arquitetado pelos líderes do regime autoritário, quando perceberam que sua vitória era inevitável. No mês da morte de Tancredo, A rede globo mostrou uma reportagem especial sobre a sua morte e fez uma verdadeira encenação, levando a comoção de toda uma nação. Aliás, a globo é muito boa nisso .... "Conversando com um historiador, ouvi que Trancredo Neves foi assassinado, e então eles inventaram o conto da diverticulite,que agora vem sendo questionado e a rede globo tenta manter as aparências de seu passado militar. ... O que sei é que no dia de sua posse,na missa celebrativa(catedral de Brasília),acabou a luz e ouviu-se um tiro(ou algo parecido),...dias depois foi divulgado que Trancredo teve uma crise e estava no hospital(UTI),no caso ele já estaria morto,mas os militares, que por sinal apoiavam Sarney,encobriram a noticia e deixaram para divulgar sua morte no dia 22/04. Diz-se ainda que a repórter Gloria Maria ,presenciou a cena,e teve que ir fazer umas reportagens por alguns anos na Finlândia... " Há outras afirmações de que ele foi envenenado, mas o fato é que muitos políticos morrem como queima de arquivo. Separei alguns posts que se resguardam como anônima para você refletir melhor , pois tudo merece ser lido e pesquisado. Anõnimo disse: " Meu amigo, vc conseguiu pesquisar bem os fatos (VERDADE), eu por exemplo, conheço 3 pessoas que não se conhecem entre si que presenciaram o tiro de bala dum-dum, que foi dado exatamente na igreja, claro que Glória Maria viu tambem...está é a quarta pessoa, mas nunca conversei com ela, as outras três são militares de diversas Armas...E o repórter Antonio Brito!!! Que sabia de tudo e virou até governador!!!! Meu amigo ninguem tem é coragem de falar a verdade que sabem, pois todos tem medo de morrer...Sei que estamos arriscando as nossas vidas aqui delatando o que sabemos, mas é mais do que passada a hora para agirmos, se o Bem não ir a luta, não conseguiremos ser felizes de verdade nunca!!!!" Anõnimo disse: " Sobre a morte de Tancredo Neves, é tudo mentira sobre a tal doença e também envenenamento. Eu assistia a tv quando Tancredo sofreu o atentado. Foi realmente à saída da Cateral, após uma missa. Ele recebeu um tiro à queima roupa. Quem fazia a reportagem era a Glória Maria, da Rede Globo. Após o atentado, em segundos, as transmissões foram interrompidas instantâneamente. Após isso, a Globo sumiu com a Glória Maria, enviou-a para lugares distantes, não sei onde, e só reapareceu anos depois. Lambram do sumiço da Glória Maria? Após isso, notícias foram veículadas que os parentes de Tancredo denunciavam tais atos, e que deixaram e que deixaram Tancredo com as feridas expostas para que sofressem infecções e não sobrevivesse. Ele poderia estar vivo ainda, ou pelo menos ter assumido a presidência, mas ouve uma grande conspiração, que causou a morte de Tancredo. Os assassinos ainda estão livres por aí, na política brasileira." Bom, segue trecho do artigo que fala da morte 'oficialmente' pesquisada: A análise da data da morte é do pesquisador, historiador e especialista em literatura médica da Universidade de São Paulo (USP), Luis Mir, que investigou ao longo de dez anos, por meio de entrevistas, laudos, relatórios e prontuários, o tratamento e a morte do presidente. Ele ainda chegou à conclusão de que uma sucessão de erros de diagnóstico – aliado a procedimentos ultrapassados e equivocados – sem contar uma guerra de egos entre médicos – determinaram a morte de Tancredo. O resultado da pesquisa de Mir está no livro O Paciente – O Caso Tancredo Neves, recém-publicado, que afasta teorias conspiratórias sobre o caso, como a de que o presidente teria sido envenenado. Nada mais a fazer No dia 12 de abril, os médicos que cuidavam do presidente anunciaram que não tinham mais o que fazer para curá-lo. No dia em que foi anunciada a morte (21), o então secretário de Imprensa da Presidência da República, jornalista Antonio Britto, leu a nota de falecimento de Tancredo, transmitida ao vivo pelo programa "Fantástico" da TV Globo: "Lamento informar que o excelentíssimo presidente Tancredo de Almeida Neves faleceu esta noite no Instituto do Coração, às dez horas e vinte e três minutos". Na continuação da leitura do comunicado, Britto disse: "Acrescento o seguinte: nos últimos 50 anos a vida pública de Tancredo Neves confundiu-se com os sonhos e com os ideais brasileiros de união, de democracia e de justiça social e de liberdade. Nos últimos meses, pela vontade do povo, e com a liderança de Tancredo Neves, esses ideais se transformaram na Nova República. A emocionante corrente de fé e de solidariedade das últimas semanas, enquanto o presidente Tancredo Neves lutava pela vida, só fez crescer esse sentimento de união que foi sempre ação, exemplo e o objetivo de Tancredo Neves. Com a mesma fé, com a mesma determinação, o Brasil haverá, a partir de agora, de realizar os ideais do líder que acaba de perder: Tancredo Neves". Hoje presidente executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), com sede em São Paulo, Antonio Britto não quis comentar o assunto. Precipitação Segundo o pesquisador da USP, autor do livro, a crise de saúde de Tancredo poderia ter sido tratada após sua posse e de maneira mais serena, sem as pressões políticas de momentos inerentes à posse de um presidente civil que substituiria uma série de governos militares. Segundo Luis Mir, o tumor de Tancredo não era um caso urgente e poderia ter sido tratado depois, pois o futuro presidente não corria risco de morrer. A causa da morte de Tancredo foi uma hemorragia em consequência da técnica de sutura (fechamento dos pontos) utilizada pela equipe do cirurgião Francisco Pereira Rocha, depois da operação de uma suposta apendicite, que na verdade era o tumor. Tancredo morreu depois de 34 dias de tratamento no Hospital de Base, em Brasília, e no Instituto do Coração, em São Paulo. Para a transferência entre os hospitais, de acordo com Mir, foram imputadas ao Hospital de Base dificuldades técnicas, que na realidade não existiam. A internação do presidente ocorreu na noite de 14 de março, véspera da posse, quando Tancredo passou a sentir fortes dores abdominais. Enquanto o presidente passava pela primeira de suas seis cirurgias, já no dia 15, data da posse, começou uma intensa mobilização política em Brasília, já que o partido de Tancredo (PMDB) queria a posse do deputado federal peemedebista Ulysses Guimarães, presidente da Câmara dos Deputados, e não do vice-presidente eleito, José Sarney. Paralelamente, também eram feitas negociações com o presidente militar João Batista de Oliveira Figueiredo, para passar a Presidência diretamente a José Sarney, com quem estava rompido. Para tanto, Ulysses Guimarães havia assumido compromisso com o ministro-chefe do Gabinete Civil de Figueiredo, general Leitão de Abreu, de que não haveria solenidade de transmissão do cargo, contornando assim o impasse. Abreu era partidário, até então, da posse do presidente da Câmara. Após as negociações, José Sarney tomou posse como presidente da República perante o Congresso às dez horas da manhã do mesmo dia 15. Troca de acusações O resultado da primeira cirurgia de Tancredo foi uma obstrução intestinal que assustou a equipe médica. A segunda operação, realizada no dia 20 pelos médicos Henrique Válter Pinotti, Francisco Pinheiro da Rocha e João Batista Alves, gerou divergência entre os especialistas, que trocaram acusações por meio da imprensa. Com dificuldades de recuperação e uma crise circulatória, Tancredo Neves foi transferido para o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, onde foi submetido, em 26 de março, a uma terceira cirurgia, realizada pela equipe de Pinotti. Após essa intervenção é que o presidente eleito foi acometido por uma forte infecção hospitalar. Uma quarta cirurgia tentou corrigir uma "hérnia inguinal encarcerada no lado esquerdo do abdome" e deter um foco infeccioso. Na quinta intervenção, os médicos tentaram drenar um foco infeccioso no local da quarta incisão. No dia 9 de abril foi realizada a sexta cirurgia, uma traqueostomia para amenizar o desconforto originado pela presença de um tubo orotraqueal. Finalmente, a sétima e última intervenção foi realizada no dia 12 de abril de 1985, para "exploração e limpeza da cavidade abdominal". Exatamente nesse dia, de acordo com a pesquisa de Mir, foi constatado o "esgotamento das possibilidades de preservar a vida do presidente". Mas o anúncio da morte de Tancredo só foi feito na simbólica data do Dia de Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira. FONTES : BLOG CONSPIRAÇÃO

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Adeus sistema análogico


O Ex-presidente Lula da Silva em pronunciamento durante cerimônia de início das transmissões da TV digital no Brasil, ocorrida na Sala São Paulo em 2007. A televisão digital no Brasil remete à implementação do sistema digital de televisão no Brasil que, entre 2006 e 2007, se definiu de maneira significativa, apesar das polêmicas quanto ao padrão adotado e alguns impasses ainda pendentes. A primeira transmissão oficial de sinal de TV digital no Brasil ocorreu em 2 de dezembro de 2007, às 21h20, na Sala São Paulo, na cidade de São Paulo. A solenidade reuniu mais de 2000 pessoas e contou com a presença do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e de grandes empresários do setor. A partir de maio de 2008, teve início a campanha de popularização da televisão digital brasileira, que incluía demonstrações em pontos de grande circulação.[1] Nesta época várias cidades em quatro das cinco regiões do Brasil e suas respectivas capitais já possuíam transmissão digital antes da expectativa inicial, mesmo assim em 2008 apenas 470 mil aparelhos aptos a receber o sinal digital foram vendidos e a cifra atingia apenas cerca de 907 mil brasileiros.[2] Em 2009, o governo iniciou uma ampla campanha de divulgação sobre o que era a televisão digital, seus benefícios, além de fazer acordos com as fabricantes para baratear os preços, e a partir disso, as vendas de televisores aptos ao sistema digital melhoraram consideravelmente.[3] No final de julho de 2012 a TV Acre e a TV Rondônia, afiliadas da Rede Globo em Rio Branco, no Acre e Porto Velho, em Rondônia, iniciam as transmissões digitais, sendo as últimas que faltavam, agora todas as capitais brasileiras passam a ter acesso à TV Digital. A partir de agosto de 2012, 44.9 milhões de brasileiros residentes nas capitais e 43.041.964 habitantes de outras cidades já têm acesso a pelo menos um dos canais digitais brasileiros.[4] Em 2016, Gilberto Kassab disse que a TV Digital do Brasil terá resolução 4K a partir de 2020. Desligamento da Televisão Analógica O Brasil é primeiro país no mundo a conduzir o desligamento analógico em conjunto com o leilão de parte da faixa usada pela televisão. No ano de 2014, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), publicou o edital n°2/2014-SOR/SPR/CD-ANATEL [7], referente ao leilão de radiofrequências na faixa de 700 MHz (mais especificamente, a faixa de 708-803 MHz) para o uso do sistema de quarta geração de telefonia móvel (4G), em atendimento às políticas governamentais de desenvolvimento da banda larga no País [8], e consoante com a identificação internacional da faixa, pela União Internacional de Telecomunicações – UIT, para serviços de telefonia móvel [9]. O leilão, ocorrido em 30 de setembro de 2014, arrecadou cerca de 9 bilhões de reais [10], dos quais parte deverá ser reservada para cumprir obrigações do desligamento. O leilão da faixa de 700 MHz trouxe consigo a necessidade de remanejamento de canais de televisão que atualmente utilizam a faixa. As emissoras analógicas e digitais que ocupam a faixa UHF compreendida entre os canais 52 ao 69 deverão ser realocadas, dentro da mesma faixa, para os canais 14 a 51. Em algumas cidades grandes, como São Paulo e Belo Horizonte, a grande ocupação do espectro impede que o remanejamento dos canais para uso pelo 4G seja feito sem que antes haja o desligamento analógico. Data do desligamento Agrupamento dos municípios 2016 15/02/2016 - 01/03/2016 Rio Verde 26/10/2016 - 17/11/2016 Brasília 2017 29/03/2017 São Paulo 31/05/2017 Goiânia 26/07/2017 Belo Horizonte Fortaleza Sobral Juazeiro do Norte Recife Salvador 27/09/2017 Campinas Franca Ribeirão Preto Santos São Paulo Vale do Paraíba 25/10/2017 Rio de Janeiro Vitória 2018 31/01/2018 Curitiba Florianópolis Porto Alegre 28/03/2018 Bauru Presidente Prudente São José do Rio Preto São Luís 30/05/2018 Belém João Pessoa Maceió Manaus Teresina Aracaju Natal 28/11/2018 Boa Vista Campo Grande Cuiabá Macapá Palmas Paraná Oeste do Paraná Porto Velho Rio Branco Rio de Janeiro Interior do Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Sul do Rio Grande do Sul São Paulo Interior de São Paulo 05/12/2018 Blumenau Jaraguá do Sul Joinville Campina Grande Dourados Bandeira caruaru.jpg Caruaru Petrolina Rondonópolis Feira de Santana Vitória da Conquista Governador Valadares Juiz de Fora Uberaba Uberlândia Imperatriz Marabá Mossoró Parnaíba Santa Maria 2023 Todas as outras cidades Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.